Oii pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje eu quero trazer um tema super importante pra vocês e com uma participação mais que especial da Dra. Luiza Suevo: amamentação. Ela preparou um conteúdo exclusivo aqui pro blog e espero muito que vocês gostem :)
É conhecimento comum que o leite materno é o melhor alimento que pode ser oferecido a uma criança a partir de seu nascimento. Além dos fatores nutricionais e imunológicos, fortalece o vínculo entre mãe e bebê e estrutura uma base sólida para a saúde deste indivíduo ao longo de toda a sua vida. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Mas no que, de fato, a amamentação pode influenciar diretamente?
OBESIDADE: Atualmente, sabe-se que o leite materno exerce um fator protetor contra sobrepeso e obesidade na infância, adolescência e vida adulta. Esta associação está ainda melhor estabelecida em indivíduos que receberam leite materno exclusivo até os 6 meses de idade. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
DIABETES:
Em relação à diabetes, estudos sugerem que crianças amamentadas desenvolvem a doença com menor frequência. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
QI E DESENVOLVIMENTO ESCOLAR: Quanto ao potencial neurológico, a amamentação está associada a indivíduos com níveis de QI mais elevados, permitindo um melhor grau de escolaridade e, consequentemente, melhores salários na vida adulta. No que diz respeito à saúde mental, o leite materno contém ácidos graxos que são importantíssimos para o desenvolvimento cerebral. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A duração da amamentação está relacionada a melhor desenvolvimento psicossocial, reduzindo chances de distúrbios emocionais e dificuldades comportamentais. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Além dos benefícios citados acima, há inúmeros outros fatores positivos referentes à amamentação, portanto, devemos realizar o incentivo à esta prática desde a sala de parto, mantendo leite materno como alimento exclusivo de bebês até os 6 meses de idade, mantendo o seu consumo até dois anos de idade ou mais.
Texto por Dra. Luiza Bortolotti Suevo, Pediatria em Curitiba - PR
Instagram: @draluizasuevo